(Recife) - Nos últimos dias são evidentes os passos que a massa brasileira tem tomado quanto a posição do governo em resposta à onda de movimentação que tem surgido na luta do povo para manter e consolidar seus direitos, impressos na constituição, de trabalhar, honrar suas virtudes. De ser cidadão. Direitos estes que, a cada dia que se passa, vão se restringindo conforme as necessidades de tê-los, também, vão crescendo no cenário social brasileiro, que é manchado por graves descasos do Estado.
Em São Paulo, pequenos comerciantes saem às ruas, em protesto, contra a suspensão do direito de circular com seus produtos nas ruas do centro da cidade paulista, exercida pela Prefeitura, que obedece às regras do comércio que atende às demandas do sistema capitalista, dos grandes nomes do empresariado e das multi-nacionais. Comerciantes que optaram pelo comércio alternativo, às vezes na venda ilegal de produtos, porque não recebem as oportunidades devidas e acabam entrando nesse conglomerado de opção marginal, colocando o "homem" em risco social. Porém, na luta para manter seu direito diminuto de circular pelas ruas com o seu trabalho, eles foram totalmente reprimidos e entraram em conflito com os policiais, que apenas agem de forma repressora quando a situação é delicada para o governo e de extrema importância para o povo, que é abraçado pela razão.
No Rio de Janeiro a arbitrariedade continua sem limites. Num programa do governo estadual fluminense, chamado Cimento Social, o Exército brasileiro, responsável por orientar a obra, exercia sua patente com extrema força na organização do programa, que contava com ajuda de um mutirão formado por moradores da favela da Providência. Segundo informações dos próprios moradores que estavam na obra, inclusive até negaram-se a continuar no mutirão, os militares estão usando de violência para tocar a obra para frente. Essas atitudes foram confirmadas com o então caso envolvendo três adolescentes assassinados por traficantes de uma favela vizinha ao morro da Providência a mando dos próprios militares.
Além de mostrar a forma antidemocrática com que os soldados agem contra a violência social, o despreparo desses homens para servir a segurança das favelas brasileiras, assim como quer o governador carioca, Sérgio Cabral, é o máximo possível. A falta de habilidade e preparo dos solados do exército brasileiro para agir nas favelas do Rio de Janeiro e em outras capitais brasileiras formarão a maior conjuntura de repressões ao povo e, com isso, nada de soluções quanto a criminalidade nas cidades. E a maior prova de que nada adiantará a interceptação das forças militares do exército no caso é a palavra da massa insatisfeita e vítima de todo esse conflito que parece não ter fim. As pessoas querem soluções concretas.
Em São Paulo, pequenos comerciantes saem às ruas, em protesto, contra a suspensão do direito de circular com seus produtos nas ruas do centro da cidade paulista, exercida pela Prefeitura, que obedece às regras do comércio que atende às demandas do sistema capitalista, dos grandes nomes do empresariado e das multi-nacionais. Comerciantes que optaram pelo comércio alternativo, às vezes na venda ilegal de produtos, porque não recebem as oportunidades devidas e acabam entrando nesse conglomerado de opção marginal, colocando o "homem" em risco social. Porém, na luta para manter seu direito diminuto de circular pelas ruas com o seu trabalho, eles foram totalmente reprimidos e entraram em conflito com os policiais, que apenas agem de forma repressora quando a situação é delicada para o governo e de extrema importância para o povo, que é abraçado pela razão.
No Rio de Janeiro a arbitrariedade continua sem limites. Num programa do governo estadual fluminense, chamado Cimento Social, o Exército brasileiro, responsável por orientar a obra, exercia sua patente com extrema força na organização do programa, que contava com ajuda de um mutirão formado por moradores da favela da Providência. Segundo informações dos próprios moradores que estavam na obra, inclusive até negaram-se a continuar no mutirão, os militares estão usando de violência para tocar a obra para frente. Essas atitudes foram confirmadas com o então caso envolvendo três adolescentes assassinados por traficantes de uma favela vizinha ao morro da Providência a mando dos próprios militares.
Além de mostrar a forma antidemocrática com que os soldados agem contra a violência social, o despreparo desses homens para servir a segurança das favelas brasileiras, assim como quer o governador carioca, Sérgio Cabral, é o máximo possível. A falta de habilidade e preparo dos solados do exército brasileiro para agir nas favelas do Rio de Janeiro e em outras capitais brasileiras formarão a maior conjuntura de repressões ao povo e, com isso, nada de soluções quanto a criminalidade nas cidades. E a maior prova de que nada adiantará a interceptação das forças militares do exército no caso é a palavra da massa insatisfeita e vítima de todo esse conflito que parece não ter fim. As pessoas querem soluções concretas.
Repressão também com os estudantes
Partindo mais para o sul do país, em Porto Alegre, os estudantes universitários e secundaristas saíram às ruas mostrando a insatisfação com a política brasileira, em destaque a do Estado do Rio Grande do Sul, que recentemente protagonizou mais um escândalo de corrupção. O mais importante dessa luta estudantil foi a espontaneidade de luta, de pertinência no grito para uma melhoria social do seu estado e de seu país sem nenhuma influência orgânica. Aliás, revolta esta que foi reprimida por policiais, que utilizaram da força para barrar o grito de mudança que saía dos estudantes.
Muitos falam que a Democracia no Brasil está consolidada, talvez quando o referencial seja os anos de governo militar, e mesmo assim não é possível acreditar que houve uma formação de um sistema de governo democrático. Este país nunca viveu uma Democracia intensa,verdadeira. Logo após o movimento das "Diretas Já!", o presidente que assumiria era o maior coronel do Maranhão, José Sarney, que foi uma figura de influência na ditadura. Democracia será isso mesmo, essa repressão contra os movimentos sociais - os verdadeiros, vale salientar?É barrar o grito da sociedade verdadeiramente oprimida, como é o caso dos moradores da Previdência e dos camelôs de São Paulo? Não, não é Democracia.
Portanto, é chegada a hora de todos os oprimidos e enganados com essa farsa de eleição em dois e dois anos, sair às ruas e gritar por uma verdadeira Democracia, aquela que atenda aos anseios de todos, sem distinção, e não como a nossa atual estranhíssima democracia, que dá total liberdade aos burgueses brasileiros que tanto crescem às custas do povo. Às ruas já, lutar por Democracia. A luta das massas faz parte da criação de uma esperança em melhorar toda a situação, e nunca conciliar com esses acordos governistas que surgem apenas para manter a situação nos concedendo migalhas de oportunidades e esboço de liberdade para viver. A luta tem que ser permanente. Não se acomodar com o populismo e com a inversão de poderes ocasionado pelas eleições; é hora de se construir uma verdadeira nação brasileira.
Muitos falam que a Democracia no Brasil está consolidada, talvez quando o referencial seja os anos de governo militar, e mesmo assim não é possível acreditar que houve uma formação de um sistema de governo democrático. Este país nunca viveu uma Democracia intensa,verdadeira. Logo após o movimento das "Diretas Já!", o presidente que assumiria era o maior coronel do Maranhão, José Sarney, que foi uma figura de influência na ditadura. Democracia será isso mesmo, essa repressão contra os movimentos sociais - os verdadeiros, vale salientar?É barrar o grito da sociedade verdadeiramente oprimida, como é o caso dos moradores da Previdência e dos camelôs de São Paulo? Não, não é Democracia.
Portanto, é chegada a hora de todos os oprimidos e enganados com essa farsa de eleição em dois e dois anos, sair às ruas e gritar por uma verdadeira Democracia, aquela que atenda aos anseios de todos, sem distinção, e não como a nossa atual estranhíssima democracia, que dá total liberdade aos burgueses brasileiros que tanto crescem às custas do povo. Às ruas já, lutar por Democracia. A luta das massas faz parte da criação de uma esperança em melhorar toda a situação, e nunca conciliar com esses acordos governistas que surgem apenas para manter a situação nos concedendo migalhas de oportunidades e esboço de liberdade para viver. A luta tem que ser permanente. Não se acomodar com o populismo e com a inversão de poderes ocasionado pelas eleições; é hora de se construir uma verdadeira nação brasileira.
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