sábado, 21 de junho de 2008

Luta dos estudantes por transparência nas Universidades

Estudantes protestam contra corrupção na reitoria da UNIFESP e são tachados de bandidos pelo monopólio de imprensa

São Paulo -

Na madrugada de sábado, 14 de junho, dezenas de estudantes invadiram o prédio da reitoria da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo – e quebraram os pertences do prédio.
O monopólio de imprensa e alguns sítios e blogs de reacionários de plantão logo tacharam os estudantes de bandidos e criminosos pelo ‘grande prejuízo causado’. Curioso é que se “esquecem” de contar o prejuízo causado pelas reitorias corruptas títeres do MEC e do Banco Mundial que roubam dinheiro público incansavelmente, além de instalarem Fundações Privadas para regularizar oficialmente o furto de verbas públicas.Sobre o processo de privatização ilegal que acontece na UNIFESP a imprensa reacionária não só não alardeia como está fazendo com o protesto estudantil como simplesmente abafa, não fala nada. A FAp-UNIFESP (Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo) já controla pelo menos 98 cursos pagos e 40 convênios com a iniciativa privada. O que é falado sobre isto, que é um verdadeiro escândalo de privatização escancarada de nossa Universidade?! Não falta reacionário para caracterizar os estudantes de baderneiros, sob o pretexto de serem os maiores defensores da educação; mas não tem um sequer destes senhores que tanto odeiam o movimento estudantil que denuncia as ações privatistas do Estado Brasileiro para com a Universidade Pública.

Estes reacionários que agora correm para criminalizar os estudantes da UNIFESP são incoerentes até mesmo na lógica que utilizam. Bradam com histeria o ‘prejuízo’ causado pelos estudantes à Universidade, mas se o problema é este por que então não dedicam muito mais linhas ao reitor da UNIFESP que conseguiu gastar R$12 mil em gastos pessoais com seu cartão corporativo? Por que o monopólio dos meios de comunicação não propagandeia com tanta intensidade os R$178 milhões de reais que a reitoria deixou de prestar contas só no ano de 2005? Leia Mais


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