sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mudanças de plano para o encontro regional

Pois é. Como havíamos aqui notificado que o encontro regional do MEPR seria durante os dias 5 e 6 de julho, avisamos aos nossos estudantes de Recife e toda região que houve umas mudanças no plano. O Encontro foi adiado e será nos dias 12 e 13, no mesmo local. Confira, a seguir, toda a programação do encontro regional do estudantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário.



Estudante também pensa?
A participação dos estudantes na construção da nova democracia



SÁBADO (DIA 12) :

Manhã - Discussão da Situação Política Nacional(Amazonônia)
Discussão da Situação Política Internacional ( Revolução no Nepal)
Presença do Sociólogo Fausto Arruda

Tarde - Dois caminhos do Movimento Estudantil
Principíos do Movimento Estudantil Popular e Revolucionário


DOMINGO (DIA 13):

Manhã- Debate sobre a falta de democracia nas Universidades e Escolas - IFET e REUNI, com participação do Professor Evson do Andes (Sindicato Nacional dos Professores)

Tarde - Debate sobre a Revolução Agrária e detalhes sobre a luta na Usina Catende-PE
Presença do Coordenador Nacional da Liga dos Camponeses Pobres




Local: Ginásio Pernambucano
Horário: 8h às 18h
Data: 12 e 13 de Julho



Entre em contato conosco através do estudantescomopovo@gmail.com








Movimento Estudantil Popular Revolucionário







terça-feira, 24 de junho de 2008

Poesia de casa

A revolução das palavras

O sujeito, eu não sei onde está.

O seu objeto está em algum lugar.

Minha mãe metáfora irá me ensinar,

A não fazer comparações desde já.

O verbo trabalhar entrou em greve

E a preguiça virou coisa vulgar.

Malandro deixou de ser substantivo

E virou adjetivo.


As frases alternadas não ganham vírgula.

Os advérbios de lugar transformaram-se em de tempo,

E com o tempo ninguém quer usar.

Os acentos fogem do lugar, e inclusive

Eu não sei onde sentar.


Por falta de A, a crase não existe mais.

Por falta de vocação não existem vocativos.

E as ambigüidades passaram a ter um só sentido,

Deixando os humoristas sem emprego.


A coordenação da revolução não vem de uma coordenada, nem

De uma subordinada, e sim de uma interjeição,

Que sem pedir licença gritou: Viva a revolução!

Elas estão me impedindo de escrever, e por falta de palavras

Terei que acabar a poesia. Elas só prometem voltar,

Se um dia alguém se lembrar de se expressar.



*Borba Borges é poeta e estudante de Direito.


domingo, 22 de junho de 2008

Dica de Filme


O MEPR dá a dica do filme "Quanto vale ou é por quilo" que faz uma análise sobre a funcionalidade da democracia brasileira.


O filme é dirigido por Sérgio Bianchi e faz uma grande crítica ao terceiro setor brasileiro - ONGS e outras entidades de direitos humanos - que apenas busca lucrar em cima da miséria brasileira. Além de fazer uma analogia aos tempos do século XVIII, época da escravidão nas alturas, com as condições hoje na sociedade atual. Bastante crítico do inicio ao fim, o filme já está nas locadoras, e é importante assistir. Depois de ver o trecho do filme,veja se estamos vivendo numa verdadeira democracia, ou se estamos sendo enganados.

Encontro Regional do MEPR

Vem aí o encontro regional do Movimento Estudantil Popular Revolucionário



Estudante Pensa?
O estudante brasileiro na construção da democracia


- A participação dos estudantes na política brasileira
-Reforma Universitária(Contra Reforma)
- Intervenção imperialista na Amazônia
- A Democracia no Brasil
- Criminalização do Movimento Camponês
-A participação da Mulher na revolução brasileira
-Atividade cultural - Maracatu, Filmes e apresentação de literatura de cordel.

Local: Ginásio Pernambucano.
Data: 5 e 6 de Julho
Hora: das 8h às 18h

Movimento Estudantil Popular Revolucionário

sábado, 21 de junho de 2008

Luta dos estudantes por transparência nas Universidades

Estudantes protestam contra corrupção na reitoria da UNIFESP e são tachados de bandidos pelo monopólio de imprensa

São Paulo -

Na madrugada de sábado, 14 de junho, dezenas de estudantes invadiram o prédio da reitoria da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo – e quebraram os pertences do prédio.
O monopólio de imprensa e alguns sítios e blogs de reacionários de plantão logo tacharam os estudantes de bandidos e criminosos pelo ‘grande prejuízo causado’. Curioso é que se “esquecem” de contar o prejuízo causado pelas reitorias corruptas títeres do MEC e do Banco Mundial que roubam dinheiro público incansavelmente, além de instalarem Fundações Privadas para regularizar oficialmente o furto de verbas públicas.Sobre o processo de privatização ilegal que acontece na UNIFESP a imprensa reacionária não só não alardeia como está fazendo com o protesto estudantil como simplesmente abafa, não fala nada. A FAp-UNIFESP (Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo) já controla pelo menos 98 cursos pagos e 40 convênios com a iniciativa privada. O que é falado sobre isto, que é um verdadeiro escândalo de privatização escancarada de nossa Universidade?! Não falta reacionário para caracterizar os estudantes de baderneiros, sob o pretexto de serem os maiores defensores da educação; mas não tem um sequer destes senhores que tanto odeiam o movimento estudantil que denuncia as ações privatistas do Estado Brasileiro para com a Universidade Pública.

Estes reacionários que agora correm para criminalizar os estudantes da UNIFESP são incoerentes até mesmo na lógica que utilizam. Bradam com histeria o ‘prejuízo’ causado pelos estudantes à Universidade, mas se o problema é este por que então não dedicam muito mais linhas ao reitor da UNIFESP que conseguiu gastar R$12 mil em gastos pessoais com seu cartão corporativo? Por que o monopólio dos meios de comunicação não propagandeia com tanta intensidade os R$178 milhões de reais que a reitoria deixou de prestar contas só no ano de 2005? Leia Mais


terça-feira, 17 de junho de 2008

Às ruas já, por Democracia

A repressão contra o povo brasileiro aumenta e a grande força que surge de construir um nova democracia neste país se fortalece a cada luta.





(Recife) - Nos últimos dias são evidentes os passos que a massa brasileira tem tomado quanto a posição do governo em resposta à onda de movimentação que tem surgido na luta do povo para manter e consolidar seus direitos, impressos na constituição, de trabalhar, honrar suas virtudes. De ser cidadão. Direitos estes que, a cada dia que se passa, vão se restringindo conforme as necessidades de tê-los, também, vão crescendo no cenário social brasileiro, que é manchado por graves descasos do Estado.

Em São Paulo, pequenos comerciantes saem às ruas, em protesto, contra a suspensão do direito de circular com seus produtos nas ruas do centro da cidade paulista, exercida pela Prefeitura, que obedece às regras do comércio que atende às demandas do sistema capitalista, dos grandes nomes do empresariado e das multi-nacionais. Comerciantes que optaram pelo comércio alternativo, às vezes na venda ilegal de produtos, porque não recebem as oportunidades devidas e acabam entrando nesse conglomerado de opção marginal, colocando o "homem" em risco social. Porém, na luta para manter seu direito diminuto de circular pelas ruas com o seu trabalho, eles foram totalmente reprimidos e entraram em conflito com os policiais, que apenas agem de forma repressora quando a situação é delicada para o governo e de extrema importância para o povo, que é abraçado pela razão.

No Rio de Janeiro a arbitrariedade continua sem limites. Num programa do governo estadual fluminense, chamado Cimento Social, o Exército brasileiro, responsável por orientar a obra, exercia sua patente com extrema força na organização do programa, que contava com ajuda de um mutirão formado por moradores da favela da Providência. Segundo informações dos próprios moradores que estavam na obra, inclusive até negaram-se a continuar no mutirão, os militares estão usando de violência para tocar a obra para frente. Essas atitudes foram confirmadas com o então caso envolvendo três adolescentes assassinados por traficantes de uma favela vizinha ao morro da Providência a mando dos próprios militares.

Além de mostrar a forma antidemocrática com que os soldados agem contra a violência social, o despreparo desses homens para servir a segurança das favelas brasileiras, assim como quer o governador carioca, Sérgio Cabral, é o máximo possível. A falta de habilidade e preparo dos solados do exército brasileiro para agir nas favelas do Rio de Janeiro e em outras capitais brasileiras formarão a maior conjuntura de repressões ao povo e, com isso, nada de soluções quanto a criminalidade nas cidades. E a maior prova de que nada adiantará a interceptação das forças militares do exército no caso é a palavra da massa insatisfeita e vítima de todo esse conflito que parece não ter fim. As pessoas querem soluções concretas.

Repressão também com os estudantes





Partindo mais para o sul do país, em Porto Alegre, os estudantes universitários e secundaristas saíram às ruas mostrando a insatisfação com a política brasileira, em destaque a do Estado do Rio Grande do Sul, que recentemente protagonizou mais um escândalo de corrupção. O mais importante dessa luta estudantil foi a espontaneidade de luta, de pertinência no grito para uma melhoria social do seu estado e de seu país sem nenhuma influência orgânica. Aliás, revolta esta que foi reprimida por policiais, que utilizaram da força para barrar o grito de mudança que saía dos estudantes.

Muitos falam que a Democracia no Brasil está consolidada, talvez quando o referencial seja os anos de governo militar, e mesmo assim não é possível acreditar que houve uma formação de um sistema de governo democrático. Este país nunca viveu uma Democracia intensa,verdadeira. Logo após o movimento das "Diretas Já!", o presidente que assumiria era o maior coronel do Maranhão, José Sarney, que foi uma figura de influência na ditadura. Democracia será isso mesmo, essa repressão contra os movimentos sociais - os verdadeiros, vale salientar?É barrar o grito da sociedade verdadeiramente oprimida, como é o caso dos moradores da Previdência e dos camelôs de São Paulo? Não, não é Democracia.

Portanto, é chegada a hora de todos os oprimidos e enganados com essa farsa de eleição em dois e dois anos, sair às ruas e gritar por uma verdadeira Democracia, aquela que atenda aos anseios de todos, sem distinção, e não como a nossa atual estranhíssima democracia, que dá total liberdade aos burgueses brasileiros que tanto crescem às custas do povo. Às ruas já, lutar por Democracia. A luta das massas faz parte da criação de uma esperança em melhorar toda a situação, e nunca conciliar com esses acordos governistas que surgem apenas para manter a situação nos concedendo migalhas de oportunidades e esboço de liberdade para viver. A luta tem que ser permanente. Não se acomodar com o populismo e com a inversão de poderes ocasionado pelas eleições; é hora de se construir uma verdadeira nação brasileira.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A Poesia de Ferreira Gullar



Poema obsceno

Façam a festa
cantem e dancem
que eu faço o poema duro

o poema-murro
sujo como a miséria brasileira
Não se detenham:

façam a festa
Bethânia Martinho
Clementina
Estação Primeira de Mangueira Salgueiro
gente de Vila Isabel e Madureira
todos façam
a nossa festa
enquanto eu soco este pilão

este surdo poema
que não toca no rádio
que o povo não cantará

(mas que nasce dele)
Não se prestará a análises estruturalistas
Não entrará nas antologias oficiais

Obsceno
como o salário de um trabalhador aposentado

o poema
terá o destino dos que habitam o lado escuro do país

- e espreitam.

(Ferreira Gullar)

domingo, 15 de junho de 2008

Leia o jornal A Nova Democracia

Apóie a imprensa popular brasileira que atua sem ligação com os partidos eleitoreiros.



Confira os destaques da edição do mês de junho do jornal A Nova Democracia que destrincha todo o processo de colonização da Amazônia, ascensão do imperialismo norte-americano e europeu em terras brasileiras e a conivência do Governo Federal. Garanta já o seu jornal entrando em contato conosco: estudantescomopovo@gmail.com A Nova Democracia- Imprensa Popular. Compre já o seu por R$2,00!

Um breve histórico do MEPR

O Movimento Estudantil Popular Revolucionário tem apenas 10 anos, porém uma década vivida com uma intensa jornada de luta em defesa dos mais oprimidos na sociedade brasileira. Confira a seguir a trajetória de formação do MEPR:

TRAJETÓRIA DE FORMAÇÃO

1995 - Rompimento com o nacional reformismo do MR-8 e a UBES no congresso de 1995 em Goiânia, Goiás. Decidimos não mais fazer parte de UNE, UBES e seus grupos afins.

1997 - Marco da posição antiimperialista: manifestação contra ALCA e o Mercosul, durante o "Encontro das Américas", em Belo Horizonte - MG.

1999 - Apoio à luta da ocupação de cem casas em Vila Bandeira Vermelha em Betim - MG. O Movimento sofre sucessivos cercos de reação desde então.

2000- I Encontro Nacional dos Estudantes do Povo - decisão de conformar o Movimento Estudantil Popular Revolucionário.

2001- I Assembléia Nacional dos Estudantes do Povo

2002- II Assembléia Nacional dos Estudantes do Povo

O MEPR luta por cumprir três tarefas principais:

- Agitar e propagandear a revolução;
- Organizar a luta das massas
- Combater o oportunismo

" A Juventude revolucionária é reserva e vanguarda de choque da revolução"
(Josef Stálin)